segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mar de diamantes

A vida avança em um mar de diamantes, felicidade sem limites bate na porta do meu quarto querendo entrar e me levar com ela para um lugar que não conheço, o céu ecoa na beleza da manhã de segunda-feira, cansado porém leve vou, ando em direção do nada, abismo cruel e belo que invade o calor do meu coração, me vejo humano em todas as minhas características, a brisa e o vento competem para me conquistar, o sol e a neve se deixam apaixonar, a vida certeira se descobre incerta e lenta, porém o fogo interior e infinito da alma a transforma em certa e agitada, o tempo se difere nas relações, o amor cavalga por entre vastas campinas dos dias ensolarados e cinzentos de outono que se confunde com as outras três estações, caminho ando corro, vivo a leveza do olhar do pássaro que me fita, aceito todos os convites que me fazem, brinco de cantarolar sonetos, todos os que me envolvem no mar, no mar que vou ao fundo em busca da felicidade sem limites que me chama a todo tempo, vou vou e vou cada vez mais, até me afogar em meio a diamantes, deste mar de ilusão-real que me assusta invade preenche, coração jovem que transborda e continua sedento para continue vivendo, desejando, sonhando, amando, sendo feliz, enriquecendo a alma com diamantes de vida afogados no mar da primavera que embeleza a tarde de outubro e canta sem parar as mais belas canções inventadas no coração ritimado e falante.

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