segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Olhar...

Seu olhar me paralisa,
sua voz me indica uma direção.
Tempo estéril amigável
Nuvem branca passa ao léu
Penso dias, meses, anos...
Sonho uma vida
Saudades:
O brilho dos seus olhos a me admirar,
O gelado de suas mãos a me assustar e causar arrepio,
Suas histórias, suas palavras, seus elogios.
Não entendo: te quero
Sentimento profundo que nunca senti
Deixe-me te olhar, te elogiar, te amar.
Onde estão teus olhos brilhantes e sedentos?
Onde está você?
Preso em minhas lembranças e memórias.
Quem é você?
Não te conheço, não te vejo.
Um grande paradoxo:
Seu olhar continua me paralisando,
fora da realidade.
(Luiz Pires)

Um comentário:

  1. Caro, Poeta! Não serás mais apenas um ator, mas também autor tão rapidamente? E transformará em arte o indizível mundo interno que habita dentro de ti? Tece teus textos como tece o gosto pela vida com as pessoas muitas que faz amigas com necessárias poucas palavras.

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